terça-feira, 12 de abril de 2011



"Let's dance little stranger
Show me secret sins
Love can be like bondage
Seduce me once again"






Lentidão.
É assim que temos desenhado o nosso tempo.
Porque é que não aceitamos as matérias tais como elas são?!
Que importa se o mundo é circular ou quadrangular?
Para quê perder tempo com teorias que num dia são reais e no seguinte já se duvidam?
Perde-se tanto tempo em determinar significados para as palavras quando uma parte significativa delas são traduzidas pelo bater deste pequeno bicho vermelho.
Tanta operação de cosmética. Tantas produções. Tudo para se esconder o natural!
Não anseio por máscaras em duplicado. Não tenho medo do futuro.
Sem receios. Assim me conduzo.
Erros? Já os retratei aqui. Esta constante repetição enjoa.
Gosto de saborear a fantasia.
É o meu prato principal. Não tenho problemas em devora-lo 'vezes infinitas'.
PONTO.
Hoje saí à rua só de amarelo. AMARELO!
Riram-se(estranhos).Enquanto isso eu pude ser o que sempre pretendi:
Um pequeno SOL andante.
Aqueles risos sarcásticos que transportavam não lhes vão retirar o "comum".
O meu pai sempre me disse "Sê o que és. Sem medo e vergonha."
Mesmo que dissesse o contrário ou se não me tivesse dito,iria encontrar esta solução.
Num dia sou a Lua. Noutro o Sol.
Sou portanto uma fotografia que possui o "bichinho vermelho".
Pum Pum. Pum Pum. Pum Pum.

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