sexta-feira, 22 de junho de 2012

sim, não dás o devido valor a ninguém.
pelo menos a mim. 
percebo que a culpa não possa ser tua. 
até compreendo que seja uma "fase". 
mas sabes bem demais que para além de ser uma infracção é uma proibição. é proibido esquecer quem te tenta fortalecer.
eu repito loucamente que o passado só nos corrompe o coração.
são as pequenas memórias, as que fazem mais sentido.
aquelas que te espelham a infância ou gargalhadas e que te salvaguardam o sorriso.
se num dia quero poder acabar de pensar em ti, no outro quero ter-te ao pé de mim. pertinho.
demasiado perto para que não penses.
não posso mergulhar novamente para ti.
embora aprecie correr perigos, este já me respondeu uma vez que talvez devesse partir. partir para longe.
continuar a pontapear as pedras da ilusão e percorrer outra via.
para mandares essa tristeza para bem longe não olhes apenas para ti.
não te escutes. escuta-me e olha bem nos olhos.
hoje ainda aqui estou.
se essa tua reacção perdurar não chegarás a tempo.
é a tua última oportunidade.
peço-te uma amizade.
não me interessam pequenas palavras.
quero que me demonstres quem és e como és.
"uma amizade é um óptimo ponto de partida".
não vamos pensar no passado nem no futuro.
o presente é que importa, verdadeiramente.
se não o viveres de uma maneira minimamente intensa jamais passaremos de um dia, de um dia comum.

Sem comentários:

Enviar um comentário