sexta-feira, 22 de junho de 2012

se tenho medos? tenho. 
não são poucos. quem não os tem?
tento controlar-me mas em cada tic-tac persisto cada vez mais fragilizado.
não avisto o meu reflexo para o "amanhã".
apetece-me parar o meu tempo. 
não tenho vontade de continuar.
apetece-me fugir e começar de novo.
sinto-me no fim da estrada.
nem o sol apazigua este grito!
já nem o que sou. quanto mais o que serei...
até quando é que tenho que esperar para que pelo menos um dia da minha vida se transforme num filme "de sonho"?
já não existe algo que surpreenda.
a vaidade controla vontades e assim consome a diferença que deveria existir.
sou o sol que te aquece quando precisas mas que te queima quando mereces.

"é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo e depois ser restolho
há que penar para aprender a viver"

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