domingo, 1 de maio de 2011




"Um dia ainda selei o dono da Lua" Cebolinha

Namoro.
Palavra tão bela e cruel.
Tão bonita mas desfocada.
Na nossa idade aceito e não aceito.
Nós,tartarugas protegidas por um código de identidade vivemos de acordo com regras e objectivos in(compativeis)
Nasci para viver e aprender.
Não abri os olhos para estar apenas agarrado a um outro passado,presente e futuro.
Dia para dia fui criando os meus próprios sentidos.
Apurando o meu paladar e enchendo o estômago do meu fusível.
Já vivi um namoro que foi extenso.
Esse que jamais esquecerei.
Inicialmente forte, porém, com a passagem diurna fui corrompendo-o.
Estraguei tudo no final.
Mais tarde tentei novamente e assim sucessivamente com outras formas humanas.
Queria alguem que estivesse ao meu lado:
Que me abraçasse,que me beijasse,que colocasse as minhas palavras na sua boca.
Todavia, todas essas somas e multiplicações deram no mesmo resultado.
Agora que cresci um pouco, aprendi que devemos aproveitar a vida com a pluralidade de pessoas que existe.
Não me refiro a queimarmos o coração a cada uma, mas sim a dar um pouco de carinho.
Deixarmos a nossa marca simplesmente.
Já deixei um M em muitas pessoas. Muitos não compreendem.
Com essas tatuagens imaginárias que realizei,cometi alguns erros,obviamente.
De uma maneira ou de outra acabaria por os cometer.
Em suma penso que um namoro tem um "prazo de validade".
Não existe "felizes para sempre".
Ao agarrarmos as mãos de outra pessoa vamos entrelaçar caminhos.
Dois caminhos passam a um só.
Mais tarde acreditarei na possibilidade da junção.
Agora,nesta fase, prefiro acreditar mais em mim e dar o que tenho a todos, da mesma forma.

"A unica namorada que tenho é a Lua porque com ela posso seguir qualquer caminho."

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